segunda-feira, 18 de março de 2013

Desafio Rostos da diferença - o segundo!

A Pinta Roxa que podem e devem visitar aqui, em boa hora aceitou o desafio Rostos da Diferença. Como já sabem, trata-se de reunir o maior número de relatos possível, de casos em que alguém por vezes desconhecido, cruzou as nossas vidas e, com um  pequeno gesto ou atitude, marcou o nosso dia ou quem sabe tocou a nossa vida...para sempre! Pretende-se neste desafio dar rosto a quem faz a diferença e por isso mesmo nos inspira no nosso dia a dia.
O testemunho da Pinta Roxa mostra como muitas vezes a diferença vem mesmo dos mais insuspeitos! Obrigada Pinta mais uma vez pela colaboração!
Aqui fica então o teu testemunho!



A Pinta
O que vou contar já contei muitas vezes.
Aconteceu há vários anos, era a minha filha mais nova bebé, (hoje tem 11 anos).
Fui ao centro comercial Colombo estacionei na rua, e com a ajuda da minha filha mais velha tirei do porta-bagagens o carrinho de bebé, coloquei lá a Joana e fomos para o centro comercial.
Demoramos bastante tempo e quando chegamos ao carro não encontrei na mala as chaves do mesmo.
Procurei, procurei e nada de encontrar a chave, já desesperada e sem saber o que fazer e como voltar para casa, encostei-me ao carro, a Lúcia tinha a Joana ao colo e ali estávamos nós sozinhas e eu sem saber como voltar para casa.
De repente um rapaz com aspecto duvidoso e não muito limpo chega ao pé de nós, o meu primeiro pensamento foi:
Meu Deus que irá ele fazer-nos?
Ele mete a mão no bolso tira a chave do meu carro e pergunta-me:
É isto que a senhora procura?
Ainda sem acreditar no que via, e com um pouco de medo digo que sim.
Ele dá-me a chave e diz que eu a tinha deixado na fechadura do porta bagagens.
Tinha-a guardado, tinha entrado no carro mas não tinha encontrado lá contacto nenhum, nem nº de telemóvel e que até tinha visto que eu tinha dinheiro no cinzeiro “ eu não fumava e o cinzeiro servia para porta moedas) tinha 20€.
- Mas Senhora eu não “toquei” em nada, está lá tudo na mesma.
Dá-me a chave e ainda me ajuda a colocar o carrinho de bebé no meu carro.
Agradeci envergonhada por ter tirado conclusões precipitadas quando ele se aproximou de nós, e ainda incrédula por ele ter guardado as chaves.
Antes de me vir embora dei-lhe 30€ que eu tinha na carteira e os 20€ que estavam no cinzeiro.
Muitas vezes falo disto, e aprendi a não julgar as pessoas pela maneira como estão vestidas ou por aquilo que fazem…
Há pessoas boas e pessoas más em todo o lado, neste dia tive a sorte de encontrar uma Boa Pessoa.

Bom e não se esqueçam... para participar basta enviar o vosso texto com o testemunho para proximacurva@hotmail.com, será com muito prazer que o publicarei, evidentemente com link para o seu autor.
Fico à espera!
Bem hajam!

2 comentários:

  1. Sem dúvida, sempre me ensinaram a não julgar um livro pela capa.
    Obrigada pela partilha querida.
    Já enviei a minha para o teu mail
    Beijinhos

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  2. Obrigada!
    Fico feliz por participares e ajudares a dar rosto à diferença!
    Bjs
    Maria

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